
Na primeira fase do curso ESL PodcastLand
A prática e o mundo real
Nesta primeira fase do curso, os alunos tiveram a liberdade de trazer para a sala de aula temas quaisquer que escolhessem livremente, como acontece no mundo real. As práticas estão acima da definição de objetivos atendendo às necessidades e desejos dos alunos e instrutores num dado contexto. O planejamento e definição de objetivos não se relacionam a uma perspectiva autoritária de ensino e de controle dos processos pedagógicos. Escolhemos sobre o que queremos abordar diariamente em nossas vidas, não é assim? Por que seria diferente na sala de aula que visa atender aos interesses e necessidades de seus participantes? Os objetivos jamais podem ser limitados, inibidores de estímulo, destruidores da criatividade e do desenvolvimento do pensamento crítico. Por que não se ter um currículo articulado ao mundo real? Elaboramos um planejamento com assuntos definidos, e conhecemos os efeitos e as mudanças esperadas nos aprendizes, mas não podemos delimitar o roteiro das aulas sobre estes.
Provocamos oportunidades para a prática livre. E promovemos estas oportunidades com vigor para que novas competências se apresentassem no processo de aprendizagem e ensino. Desta prática, buscamos tratar novos conteúdos de forma contextualizada e positiva, traduzindo experiências em saberes legitimando-os no processo de ensino / aprendizagem. Motivamos os alunos e incentivamos os professores investigadores / pesquisadores, capazes de desenvolver práticas conscientes, conhecendo claramente os porquês dos seus objetivos educacionais. Diferentes conceitos e percepções de ensino / aprendizagem podem gerar diferentes valores aos objetos educacionais específicos e gerais.
Implementação
Com acesso simples, rápido e fácil, os alunos demonstraram interesse e definiram seus objetivos. Uma entrevista psicopedagógica foi administrada logo de início o que colaborou para promover uma harmonia perfeita para aproveitamento integral do programa. Isto foi possível, através do gerenciamento de metodologias, didática, técnicas e ações pedagógicas a partir da identificação das necessidades, interesses, objetivos, e fatores observados através da avaliação psicopedagógica, resultando aproveitamento satisfatório de todo o curso. A qualidade de ensino também compreende um quadro de profissionais qualificados e deve apresentar dados atualizados de implementação que os permita dar uma dimensão prática importante ao ensino. Dentre os motivos, avultamos que frequentemente, ouvimos adultos falarem em inglês L2 como crianças ou formalmente em situações informais, indevido uso de avaliação da linguagem acadêmica vs. linguagem, sem abalizar entre BICS e CALP 2, sem polimento, e até palavrões decorrentes de lapsos de pronúncia ou conotação. Os equívocos e imperfeições trazidas pelos métodos convencionais, ações que provocam hesitação, esquecimento, inibição, falhas de comunicação, postura de voz, expressão desarmônica (oral versus contexto) e inadequações outras, foram corrigidos em nossa experiência docente com a adoção de ações eficazes.
Adotamos princípios de gerenciamento estratégico e coaching. Consideramos que cada aluno tem um tempo próprio para sedimentação da informação, aprendizagem, prática, uso de treinamento e uso de L2 em contexto no mundo real. Focamos nos pontos fortes de cada aprendiz, e estas ações apresentaram resultados positivos, agindo como uma ferramenta adicional de motivação e coragem.
O que deu certo
A utilização de recursos tecnológicos adequados ao ensino produziu resultados positivos significativos. Atualmente, há um pensamento generalizado em não se considerar fatores importantes - como exemplo o ambiente natural deve ser aproveitado como fonte positiva de aquisição. O barulho, que normalmente é tido como elemento de interferência negativa, pode ser aproveitado positivamente como agente integrante no processo de aprendizagem, uma vez que é componente integrante do sistema de comunicação, portanto necessário ao perfeito aprendizado natural. Isto justifica o recurso de fundo musical e sons ambientais nas gravações. Disponibilizamos versões "limpas" e versões autênticas.
O que não deu certo
Até o presente momento, não foram detectados erros significativos que evidencie registro. O planejamento assegura um desempenho privado de equívocos. Identificamos a necessidade de revisão e adequação, incorporado no prognóstico, exatamente em conformidade com a proposta de aperfeiçoamento contínuo.
O que modificar
O nível C2 é requisito para as atividades da quarta semana, nesta primeira fase do programa, no entanto não houve anotações que permitisse nos diagnosticar que o nível de dificuldade tenha sido inconveniente para a realização e desempenho esperado nas respostas de aprendizagem. No entanto, pode-se testar a possibilidade de contrabalancear o nível de proficiência C2 logo a partir da terceira semana.
Conclusão
Depois de analisar as considerações acima referenciadas e talvez outras únicas de cada situação vivenciada no desenrolar de todo o processo deste projeto, podemos chegar a um veredicto sobre a utilização dos recursos de podcasts e outras tecnologias como positivas e proativas, desde que adequadas e aliadas à prática de ensino. Os alunos demonstraram alto grau de participação, interesse, interatividade, produtividade e qualidade de aprendizado eficaz. Também houve efeito qualitativo relacionado a quebrar barreiras, eliminação de inibição e angústias. O nível de satisfação e atendimento de necessidades e objetivos superou as expectativas dos participantes.





Nos Estados Unidos - ESL
A IMPORTÂNCIA DA REFLEXÃO DE AULA
Ensinar e aprender uma Língua Estrangeira (LE) sob uma perspectiva pedagógica humanista e uma compreensão mais ampla de linguagem, é uma experiência educacional complexa, na qual são envolvidas forças e variáveis diversas advindas dos alunos, dos professores, da instituição e da sociedade. O processo de ensino/aprendizagem de LE espelha um conjunto de valores, crenças e concepções de um grupo social específico e de um indivíduo, assim como a aprendizagem de LE também irá refletir na formação, no agir e no pensar desses núcleos. Por tratar-se de um processo tão abrangente, ao planejar um curso de LE, o professor se defrontará com diversos questionamentos e desafios, visto que são inúmeros os aspectos a serem considerados.


Estes podem ser de natureza sócio-cultural, institucional, metodológica, pessoal do aluno, pessoal do professor e (de grande importância ainda), quanto à natureza da linguagem. Este trabalho tem como objetivo produzir reflexões acerca do processo de planejamento de aula de LE, priorizando-se o foco na aula, enquanto espaço formal de ensino, em alguns dos elementos relevantes para o planejamento dela, no papel do professor e do livro didático e nas fases da aula como sistema norteador da prática do professor. Analisaremos tais aspectos, apresentaremos considerações teóricas desenvolvidas por diferentes autores quanto ao tema, e concluiremos propondo considerações a serem feitas pelo professor ao planejar a aula.
INTRODUÇÃO
Primeiramente eu gostaria de agradecer a oportunidade de explorar minha criatividade, botar em prática o que aprendi durante esse curso e aprender algo novo que me proporcionou ampliar meu conhecimento pedagógico, profissional e pessoal. Eu estou sempre em busca de novas técnicas, atividades, e estratégias para tornar as aulas mais dinâmicas e interessantes. Eu não tinha a mínima idéia de como seria ensinar inglês utilizando podcasts. Confesso que no princípio eu fiquei um pouco apreensiva porque eu nem sabia como começar o curso. Foi um desafio e tanto, mas depois de ter ensinado esse curso, consertando os erros, e ajustando os parâmetros necessários, o curso foi um sucesso e os alunos puderam beneficiar das atividades realizadas durante o mesmo. Hoje tenho sentimentos misturados em relação a essa aula. Foi incrível ver como alguns alunos floresceram e gravaram podcast incríveis, que até me surpreenderam.
IMPLEMENTAÇÃO DA AULA
Antes de implementarmos o curso tivemos que considerar a logística e outros aspectos para o funcionamento do mesmo. Primeiramente, tivemos que tem um laboratório com pelo menos 15 computadores disponíveis pois o material didático utilizado seria a plataforma de ensino Google Docs e Wix Site. Os alunos também tiveram que produzir um pôster sobre o assunto pesquisado que será afixado na parede da sala de aula para exposição dos seus trabalhos. Os podcasts serão postados em um website criado especificamente com esse propósito, os alunos escutaram os podcasts um dos outros na sala de aula e cada aluno utilizará o seu pôster para fazer a sua apresentação para toda a turma.
O QUE DEU CERTO
Os alunos tiveram que ler matérias nos jornais sobre notícias nos seus países e nos Estados Unidos. Para muitos alunos essa foi a única vez que eles leram inglês e esse curso ofereceu a oportunidade para alunos aprimorarem a sua leitura, enriquecer o vocabulário, e ampliar seus conhecimentos gerais sobre assuntos atuais.
O QUE NÃO DEU CERTO
Alguns alunos não eram tão familiarizados utilizando novas tecnologias. Isso fez com que o processo no começo fosse um pouco lento, e levamos mais do que o tempo estimado para esses alunos ficarem confortáveis utilizando os programas necessários para a realização dos projetos. Um outro problema que surgiu foi o fato de que alguns alunos copiaram os textos da internet e colaram no Google Docs que eles tiveram que criar como um roteiro para a confecção dos podcasts. Eles teriam que fazer uma pesquisa sobre o assunto que eles escolheram, ler a informação encontrada, e escrever um resumo que eles utilizaram para gravar os podcasts. Entretanto, alguns alunos cometeram plágio e copiaram e colaram toda a informação encontrada nos seus roteiros violando as regras do projeto. O terceiro problema detectado foi que houveram muitos erros gramaticais durante a preparação do roteiro e a gravação dos podcasts. Eu tive quatro turmas de 15 alunos cada uma, era a minha primeira vez dando essa aula, e eu não tive tempo para corrigir todos os roteiros antes deles gravarem os seus podcasts, mas creio que o mais importante foi que os alunos tiveram a oportunidade de fazer algo novo, explorar novas atividades, e produzir projetos que eles se sintam orgulhosos e que possam levar para casa quando ele voltarem para os seus países.
O QUE MODIFICAR
Na próxima vez que eu dei essa aula, eu dividi a classe em pares onde os alunos que eram mais confortáveis com tecnologia trabalharam com alunos que não tinham muita experiência, e assim eles puderam trabalhar juntos e ajudas uns aos outros. Com relação ao plágio, na próxima vez que eu dei esse curso, utilizamos a plataforma de checar plágio chamada turnitin.com. Nesse website, os alunos terão que digitar os seus diálogos ou monólogos e o programa chegará a porcentagem de texto que foi copiada, e eles terão que reduzir esse percentual a no máximo 10%. Depois, além de gravarem os podcasts, eles também terão que apresentar os seu textos na frente da turma. Para solucionar o problema da gramática, poderemos utilizar o website grammarly.com. E uma plataforma de correção de textos que poderá corrigir 50%-70% dos erros gramaticais cometidos nos Google Docs onde eles digitam seus textos. Podemos fazer uma atividade de "peer correction", onde os alunos corrigem os erros uns dos outros diminuindo a quantidade de erros durante a gravação dos podcasts.
CONCLUSÃO
Como esperado essa aula que fez parte de um curso e foi um desafio para mim. Eu não sabia nada sobre podcasts, e nem sabia por onde começar. Agora eu posso dizer que virei uma 'expert' no assunto. Eu pude também criar uma plataforma nova de ensino onde todos os alunos puderam compartilhar vídeos, áudios, fotos, e outras informações sobre podcasts. Pude diversificar a maneira que as noticias e conversas em sala de aula foram realizadas trazendo a realidade e assuntos corriqueiros para serem analisados e discutidos em sala de aula. Foi uma experiência muito interessante para mim e para os meu alunos.




